Análise de Filmes IV

   

   4. Quando tudo começa

Daniel é diretor de uma escola pública de educação infantil em uma pequena cidade na França em 1998. A cidade foi acometida pelo fechamento das minas de carvão, sua principal fonte de renda e, por isso, enfrentava muitos problemas econômicos e sociais como o desemprego, más condições de moradia e alimentação, além da falta de interesse que algumas famílias demonstravam para com a escolaridade de seus filhos.

Percebendo que os problemas de politicas públicas da cidade prejudicavam o desenvolvimento das crianças nas aulas, o diretor pede auxilio a Assistência Social a fim de solucionar parte dos problemas que afetavam diretamente as crianças. Porém, o governo municipal demonstra-se omisso em relação à situação; Assim, com a ajuda de alguns professores, Daniel promove uma campanha contra as negligencias do governo municipal e reivindica condições melhores para a população.

Dica pedagógica

O filme em questão nos leva a refletir sobre muitos aspectos com relação à educação, principalmente na Educação Infantil, porém, nessa minha pequena análise, vou explorar as atitudes do diretor Daniel e a gestão exercida por ele.

Analisando as atitudes Daniel:

• Vemos um diretor que se preocupa com o aprendizado de seus alunos e compreende que o meio influencia e interfere nos conhecimentos adquiridos por eles;
• Promove projetos para tentar ajudar a comunidade sem expor a esta suas ideias e decisões;
• Arrisca-se quando comunica a assistência social sobre as condições de vida que os familiares dos alunos estavam submetidos. 

Podemos notar as dificuldades encontradas ao assumir o cargo de diretor. Existem decisões que devem ser tomadas de forma minuciosas e bem pensadas para que se promova uma gestão democrática que proporcione um espaço de diálogos e tomadas de decisões juntamente com a comunidade.

Mas, para que haja uma gestão democrática, o diretor necessita trabalhar com todos os atores que compõe o núcleo escolar, conceitos sobre valores e democracia, fazer com que todos compreendam a necessidade de escola e comunidade serem parceiras. É imprescindível que se tenha o entendimento que o papel da escola mudou e não está mais centralizado em suas próprias necessidades, quanto mais próximo da comunidade, mais se alcançará uma identidade cultural de acordo com os aspectos sociais que cercam uma aprendizagem de acordo com a realidade propriamente dita.

O que faltou na gestão de Daniel foi exatamente trabalhar junto com a comunidade e ouvir as famílias das crianças para compreender a “realidade real” das pessoas e não somente a realidade aparente.

Bom pessoal é isso, como já disse, o filme tem muitos pontos a serem discutidos. Faça uma reflexão ao assistir e compartilhe conosco.

Beijos e até a próxima

Análise de Filmes III

               3.  Kiriku e a Feiticeira

Na África Ocidental conta-se a história de um menino pequenino cujo nascimento foi um tanto quanto incomum, pois nasceu sozinho; sim, o menino simplesmente saiu do corpo de sua mãe sem ajuda de ninguém e ainda sabendo andar, falar e fazer todas as coisas que uma pessoa já desenvolvida faz.

Essa é a história de Kiriku, um pequeno guerreiro, corajoso e sagaz que tem como missão salvar sua aldeia das maldades de Karabá uma feiticeira que, segundo rumores havia secado a fonte de água, roubado o ouro da aldeia e atraído os homens para alimentar-se deles.

Como toda história existe dois lados, o pequenino queria entender o que levou Karabá a fazer tantas maldades e, com ajuda de sua mãe, decide procurar um velho sábio para desvendar esse mistério.

No decorrer de sua missão Kiriku foi ensinando às pessoas valores inestimáveis e descobriu verdades que mudarão por completo o rumo dessa história. 

                                                                                   Veja ao filme 

                                                                        

 A história de Kiriku é uma lenda Africana que utilizei como exemplo de recurso para a introdução do tema, pois a partir do filme, podemos promover debates e discussões que nos levarão a reflexões significativas. 

Dicas pedagógicas:

Quando eu era criança, todas as vezes que  ouvia falar sobre a África o que vinha na minha cabeça de “fantástico mundo de Bob” eram animais, como, girafa, elefantes, hipopótamos, zebra, leão e todos os bichos que podemos encontrar no filme O rei Leão. Eu digo isso, porque na época em que estudava as referencias trazidas pela professora de todo um continente se resumia a animais e pintura dos mesmos e na apresentação do filme para a turma. Não questiono o filme, pois, além de ser um dos meus filmes favoritos, acho um incrível recurso pedagógico se bem utilizado. O que eu quero dizer com esse pequeno fato da minha infância é que eu não tive experiências significativas com relação ao tema e que foi difícil compreender mais tarde o TODO que me foi exposto de maneira bem superficial somente para cumprir o conteúdo.

Com a Lei Nº10. 639 torna obrigatório o ensino da história da África e dos Afro-brasileiros no ensino fundamental e médio em todo país e, portanto ouve muitas mudanças nos materiais didáticos para se adequarem aos novos conteúdos inseridos no currículo. Partindo desse ponto, gostaria de refletir com vocês pequenas ações que poderão dar sentido ao ensino da história Africana para seus alunos.

·         Não empreguem em suas aulas os conteúdos da cultura afro-brasileira de maneira superficial.  Para que se tenha um projeto satisfatório e completo é necessária muita dedicação nas pesquisas sobre o tema. Professoras, precisamos colocar a mão na massa e nos dedicar bastante às pesquisas para que possamos obter a construção de um conhecimento sólido e concreto capaz de grandes reflexões. 

·         Comece demostrando para os alunos as influencias que o Brasil sofreu por meio dessa cultura e que nos beneficiamos dela frequentemente; o trabalho é melhor e mais significativo quando as crianças se veem fazendo parte da história e que esta, está inserida em seu cotidiano e podemos encontra-la, por exemplo, em nosso idioma, na pronuncia de algumas palavras como, bagunça, moleque, gangorra; na religião com o candomblé predominante na Bahia; na culinária na qual encontramos o caruru, acarajé, vatapá e a nossa deliciosa feijoada e também nas brincadeiras como pega-pega. Exponha aos alunos uma cultura na qual eles façam  parte e estão inseridos como ser atuante.

Depois que vocês assistirem ao filme deixe nos comentários o que acharam da trama e como vocês pretendem trabalhar com seus alunos. Vamos compartilhar nossas experiências,
afinal não somos detentores do saber, não é mesmo?
 Beijos e até a próxima.                                

Análise de Filmes II

 Oi, Gente 
Mais uma dica de filme para vocês                                         
                                                       2. Happy Feet

Esta é a história de Mano um pinguim um pouco diferente dos outros de sua espécie, começando pelo fato de sua voz desafinada não agradar aos ouvidos de ninguém e  em sua espécie, para poder conquistar as fêmeas, os pinguins machos deveriam saber cantar a fim de atrai-las Mas, em contra ponto, o pinguim demonstrava grande competência em seus pés, sapateava como ninguém. Por ser diferente dos outros, Mano sofria muitos preconceitos, sendo julgado até mesmo como uma aberração de sua espécie por seus companheiros e familiares.

Buscando ser aceito, o pinguim parte para uma jornada perigosa a procura de respostas para a enorme quantidade de peixes que estavam sumindo do oceano. Em sua jornada encontra uma espécie de pinguins diferentes, os adélies; eles tinham uma forma bem mais descontraída de ser e adoraram os passos de dança de Mano, logo fizeram amizade.

 A história vai se desenrolando e tomando um teor mais crítico com relação aos impactos ambientais gerados pelo homem. Em algumas cenas, vemos os problemas causados por lixos mal descartados e a captura de Mano para servir de entretenimento em um aquário. Evidentemente Mano dá um jeito de reverter à situação utilizando de seu talento peculiar  para provar a todos seu valor.

Dicas pedagógicas:

O filme é uma animação divertida e que trata de assuntos importantes de uma forma mais leve e tênue. Por isso está nas minhas 5 dicas de filmes entendidos como facilitador do ensino aprendizagem.

Vamos para minhas reflexões?

  Nos Referenciais Curriculares Nacionais (RCNs) podemos encontrar um eixo sobre formação pessoal e social que nos faz refletir referente ao desenvolvimento global e afetivo das crianças e suas interações com o meio o outro e consigo.

Partindo desse ponto, nós enquanto educadores, devemos propiciar situações apropriadas para que a criança aprenda a conviver em sociedade, respeitando as diferenças e particularidades de cada um, afinal, os indivíduos são diferentes uns dos outros em seus pensamentos, valores, religião, politica entre outros. Mas, geralmente, as diferenças acabam por afetar o convívio social.Segundo a constituição federal de 1988 no art.5º todos são iguais perante a lei, e, portanto, devemos fazer um trabalho em sala de aula, a fim de levar as crianças a ter um pensamento reflexivo com relação aos direitos de cada individuo pensar a sua maneira, e que devemos respeitar a pessoa mesmo que pensemos de forma oposta.

  Discutir com as crianças, referente às transformações que os seres humanos provocam à natureza é fundamental e está mencionado como tema transversal - Meio ambiente nos Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN´s). O individuo necessita analisar com relação às ações cientifica do homem frente à natureza bem como perceber fazendo parte das mudanças do meio em que vive e compreender que algumas atitudes cooperam para o impacto ambiental e a degradação da natureza.  Dessa forma, o professor contribui para a formação de um cidadão consciente, capaz de auxiliar na preservar dos recursos naturais, a partir de vivencias advindas de discussões e debates, confecções de cartazes informativos, convidando a comunidade para um trabalho em conjunto, afinal o currículo escolar não se baseia somente nos conteúdos a serem apresentados, porem, também, nas relações que as unidades escolares estabelecem com a comunidade.

A partir desse filme podemos criar ótimos projetos, mas atenção não se esqueça, quando forem trabalhar os temas com seus alunos, pesquisem em livros e fontes confiáveis questionem as verdades ditas e faça um excelente trabalho.

Deixe seu comentário caso tenha tido outro olhar quando assistiram ao filme.

 Beijos e até a próxima.

Referencias:

Parâmetros Curriculares Nacionais

Referenciais Curriculares Nacionais

http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicaocompilado.htm

Análise de Filmes

Oi, Gente

Estava pensando em dividir com vocês algumas dicas de filmes que além de serem muito legais e divertidíssimos, podem ser utilizadas como ferramenta pedagógica. Separei 5 filmes que poderão desencadear projetos que auxiliarão na reflexão de temas como: politica, identidade, tecnologia, o papel da mulher na sociedade entre outros. Para que o post não fique muito grande vou postando aos poucos.Deixe seu comentário caso vocês tenham feito uma reflexão diferente da minha, a ideia é que possamos nos ajudar e será um prazer saber a opinião de vocês!

Vamos começar?

   1.    Rango

Rango é um camaleão de estimação solitário, com desejos teatrais em busca do autoconhecimento. Vive na cidade grande preso em um aquário, na qual suas únicas companhias eram uma barata morta, um peixe de brinquedo e uma boneca quebrada.

Em um acidente de carro seu aquário é arremessado para o lado de fora e Rango, pela primeira vez, se vê livre das paredes de vidro que antes o “protegia”. Perdido e completamente atordoado o pequeno camaleão encontra um velho Tatu que o incentiva a seguir em frente e lhe dá alguns conselhos valiosos como, por exemplo, que não somos nada sem conhecimento.

Em sua jornada, Rango se depara com uma pequena cidade do velho oeste chamada Poeira. Lá, ao ser questionado sobre quem ele era, decide esconder sua verdadeira identidade, afinal de contas, quem ele era? Ele poderia ser quem quisesse é como no trecho de Alice no País das Maravilhas, “para quem não sabe para onde vai, qualquer caminho serve”, dessa forma, passa de um ator frustrado a xerife perigoso e temido. Rango nem imagina que ao assumir uma falsa identidade iria se deparar com grandes vilões que manipulavam as pessoas controlando a pouca água que existe na região, pois, segundo o prefeito da cidade, quem controlava a água controlava qualquer coisa.

Seguindo o clímax oriundo de suspense e ação, o filme vai se desenrolando com um enredo envolvente e cativante e por fim o pequeno camaleão se transforma em um grande herói e se descobre como ser participante da natureza.

Dicas pedagógica:

  Para quem acha que essa trama é de um típico filme infantil, está muito enganado, pois mesmo que os assuntos importantíssimos que foram abordados  tenham sido revelados de forma cômica, os diálogos são carregados de duplos sentidos que nos leva a refletir sobre muitas coisas e, a partir dessas análises reflexivas podemos fazer um bom plano pedagógico para trabalhar com nossos alunos.

  Eis abaixo algumas de minhas análises:

·         O autoconhecimento: Fazer o exercício de nos questionarmos sobre nós mesmo é fundamental para avaliar nossos defeitos e qualidades, compreender o que queremos ou não para nossa vida, identificar no que somos bons, conhecer e traçar nosso caminho, saber para onde estamos indo e entender o que queremos alcançar; o autoconhecimento é um trabalho que deve ser feito com os alunos desde sempre.

·         A água: Podemos realizar alguns projetos com relação à importância da água em nosso organismo; a porcentagem de água no plante, em fim, pequenas reflexões ambientais.

·         A questão das manobras politicas: O filme nos auxilia a discutir com os alunos sobre a importância de sermos cidadãos ativos, com voz, direitos e deveres. Não podemos estar omissos as discussões politicas que afetam nossa vida por completo.

·         Manipulação das marcas: Em um trecho do filme, o pequeno camaleão, ao ser questionado quem era, tira a ideia de se chamar Rango, de uma garrafa de bebida. Muitas vezes deixamos as marcas influenciar nossa forma de ser, agir e pensar, ou seja, às vezes achamos que vamos atingir o ápice da felicidade e contentamento adquirindo algo de uma marca especifica para alcançar nosso bem estar.

  Bom pessoal é isso, espero que tenham gostado. Não deixem de comentar e deixar suas análises também. Até a próxima.

A Casa Sonolenta

  Apresento a vocês:

A Casa Sonolenta escrito por Audrey Wood com ilustrações de Don Wood - Editora ática.

Com um ritmo leve e sequencial, o livro traz uma narrativa gostosa e divertidíssima, além de ilustrações maravilhosas que por si,  já descrevem a história. 

O desenrolar da  história  se dá em uma casa sonolenta onde todos viviam dormindo; mas, como não viver dormir, se ali havia uma cama aconchegante? Que delicia!

Aos poucos vão aparecendo os personagens “preguiçosos” dessa casa; A vó é a primeira, depois vem o menino e o cachorro e o gato e o rato e finalmente uma pulga, uma pequenina pulga que estava acordada!!!!! Será possível?

Uma pulga acordadíssima poderia causar uma grande confusão!  O que será que esta pequena pulga aprontou? Vou dar uma dica, as ilustrações seguem com cores frias que nos remetem a sono e tranquilidade até a pulga aparecer, depois, aos poucos, as cores vão esquentando. Eita...

O livro é ótima para ler com a família toda. Vocês vão se divertir com a sequência rítmica já mencionada e com os barulhos engraçados que cada personagem faz ao dormir. 

                Boa Leitura.

Como Estrela na Terra - Toda Criança é Especial

                                                  Oi, Gente

Hoje vou indicar um filme muito especial pra mim, pois se trata de uma obra emocionante e que nos faz refletir sobre nossas práticas pedagógicas, afinal, não tem como ver o filme e continuar sendo um professor mediano, detentor do saber que fundamenta sua metodologia de ensino na resolução de exercícios e memorização de conceitos; Que vê seus alunos como folhas de papel em branco prestes a serem marcados pelos “supostos” conhecimentos que se diz necessário para cumprimento de burocracias.

Como estrelas na Terra – Toda Criança é especial, foi um filme que me inspirou a ser melhor, em querer fazer a diferença. E assim, decidi dividir com vocês essa história mágica e fascinante.

O filme conta a historia de Ishaan, um menino de 9 anos que adora fazer desenhos e pinturas incríveis, porém apresenta dificuldade de relacionamento e não atinge bons resultados na escola visto que havia sido reprovado no ano anterior e estava prestes sê-lo novamente.

Devido às notas baixas, brigas com colegas e “escapulidas” da escola, os pais e professores do menino o repreendia com severas punições. Uma delas foi tomada por seu pai que resolve manda-lo para um colégio interno a fim de que suas notas e comportamento melhorassem.

No colégio interno, triste e sem amigos Ishaan entra em uma terrível depressão, porém, um professor substituto de artes chamado Nikumbh, começa a observar com maior atenção o pequeno garoto, analisa seu comportamento tristonho e suas notas baixas e descobre que Ishaan tem dislexia, então resolve ajuda-lo.

O professor Nikumbh sabia que cada individuo tem uma determinada facilidade para se desenvolver em certas áreas do que outras, Ishaan, por ter dislexia tinha muita dificuldade nas matérias da escola como linguagem, leitura, escrita e cálculos, mas, tinha facilidade em criar e pintar desenhos extraordinários.  

Aos poucos, com a ajuda do professor, o menino vai compreendendo melhor o mundo e aprimorando suas incríveis potencialidades. E no final, bem o final vocês vão se emocionar bastante....

Assista e se emocione! 

Folclore

    Hoje vou dividir com vocês algumas curiosidades científicas com relação ao Folclore Brasileiro, a final devemos utilizar esse incrível mundo encantado do folclore como uma ferramenta pedagógica valiosa.

Espero que sirva como material de apoio, porém, não se limitem ao que está escrito aqui, pois se trata de um rápido resumo.

Folclore: o que é?

Conjunto de mitos e lendas contadas pelas pessoas e propagadas de geração a geração. Algumas dessas histórias foram criadas com a finalidade de transmitir normas e costumes sobre a vida, ou seja, passar alguma lição.

Folclore é o conjunto das criações culturais de uma comunidade, baseado nas suas tradições expressas individualmente ou coletivamente, representativo de sua identidade social. Constituem-se fatores de identificação da manifestação folclórica: aceitação coletiva, tradicionalidade, dinamicidade, funcionalidade. Ressaltamos que entendemos folclore e cultura popular como equivalentes, em sintonia com o que preconiza a Unesco. A expressão cultura popular manter-se-á no singular, embora entendendo-se que existem tantas culturas quantos sejam os grupos que as produzem em contextos naturais e econômicos específicos. (CARTA DO FOLCLORE BRASILEIRO, 1995 [s.n.])                    

Por que é comemorada nesse dia?

Em 22 de agosto de 1846, por meio de pesquisas feitas pelo arqueólogo inglês William John Thoms cria-se a palavra FOLK-LORE, que significa “saber tradicional do povo”. Desse ponto, várias discussões foram levantadas e a palavra “folclore” foi considerada um elemento de estudo que precisava de mais aprofundamento científico. As discussões sobre os conceitos do folclore no Brasil teve sua origem no I congresso Nacional Brasileiro e, em 1965 foi determinado que, todo dia 22 de agosto comemoraríamos o dia do folclore.

 Mas o que são lendas e mitos?

 Lendas: São estórias influenciadas diretamente pela miscigenação do povo brasileiro que misturam em sua essência fatos reais com acontecimentos fantasiosos. Geralmente procuram dar explicações a acontecimentos misteriosos e sobrenaturais.

Mitos: São narrativas que tentam explicar os fenômenos da natureza, ou seja, dá sentido as coisas do mundo.  Procuram explicar a origem das coisas sempre misturando deuses e heróis com fatos da realidade.

Cantigas de roda; Brincadeiras folclóricas; Quadras populares; Trava-línguas; Ditos populares; Adivinha; Literatura de cordel. Estes são alguns elementos que compõe o nosso folclore e podem ser encontrados no livro Armazém do Folclore escrito por Ricardo Azevedo lançado pela editora Ática.

Desenvolva seu planejamento e boa aula.

                              

               

 Folclore Brasileiro: Mitos, Lendas e Crendices.

Fonte:

http://brasilescola.uol.com.br/folclore/

Biblioteca de São Paulo – Parque da Juventude

Muitos não acreditam que uma biblioteca pode ser “divertida”, pois a visão que temos é de um lugar empoeirado, com teias de aranha no teto e que atrás do balcão vamos encontrar uma senhora mal humorada de olhos bem atentos em cada movimento que fazemos até mesmo no sussurrar da nossa respiração, pois o papel dela é manter tudo “tranquilo”.

Não, não e não...

Vamos desconstruir essa ideia das nossas mentes, em especifico as pessoas que atuam na área da educação; chega de ter uma visão limitada das coisas. Como disse na postagem passada, precisamos ser pesquisadores, formadores de opinião.

Essa visão está equivocada, pois biblioteca não é sinônimo de “chatice”, não é um ambiente desagradável, pelo contrário é um lugar muito legal e prazeroso para se visitar.

A biblioteca de São Paulo (do Parque da Juventude) é exemplo de ambiente agradável onde às pessoas vão relaxar estudar, se divertir e apreciar momentos de laser com seus familiares. 

Há espaços montados para para nos propor conforto com puffs, almofadas, mesas e cadeiras. Para quem gostar de ouvir algumas leituras tem cabines montadas especificamente para esse fim e diversos livros, desde os mais antigos até os recém-lançados.

Faça uma visita que vocês vão adorar, é um lugar bem aconchegante com um excelente acervo!

Endereço: Av. Cruzeiro do Sul, 2630 - Santana, São Paulo - SP, 02030-100
Telefone: (11) 2089-0800