sexta-feira, 23 de dezembro de 2016

Especial de Natal - Um Conto de Natal

Ah o natal... Época do ano em que todas as pessoas ficam mais emotivas e generosas, humildes e bondosas! Só que não, a resenha de hoje, traz um personagem que, de longe é o ser mais amargo e áspero que já seu ouviu falar.
Um Conto de Natal é uma história que, com certeza é conhecida por muitos, pois além de livros existem filmes, desenhos animados, quadrinhos e muitas outras adaptações.

Ebenezer Scrooge é um velho avarento e solitário que odeia o natal e vive acumulando riquezas e cobrando impostos altíssimos sem se compadecer da miséria de ninguém.
E só por curiosidade o Tio Patinhas ou (Uncle Scrooge) personagem da Disney foi inspirado no ambicioso Ebenezer Scrooge. 


Bem, é noite de natal e Scrooge está passando sozinho em casa, mas, como ele detesta o natal, tudo bem ficar sozinho, afinal, para ele, o natal é uma data boba e sem importância que só serve para alavancar o consumo e arrancar dinheiro das pessoas. Porém, à noite, quando estava prestes a dormir, Ebenezer Scrooge recebe a vista de um fantasma que, em vida, era sócio dele. O fantasma vem com a missão de alerta Scrooge ao que iria acontecer com ele caso continuasse sendo mesquinho e avarento, pois ele próprio quando estava vivo era mal e rancoroso, tratava todos de forma horrenda e agora padecia punições póstumas.
Assim, o fantasma avisa para Ebenezer que, naquela mesma noite, mais três fantasmas iria visitá-lo: O Espirito do Natal Passado; O Espirito do Natal Presente e O Espirito do Natal Futuro. A partir da visita desses fantasmas o velho Scrooge irá passar por diversas situações em que o que está em jogo é a salvação de sua alma. 

Dizem que Charles Dickens, autor da trama, escreveu a histórias às pressas porque precisava de dinheiro para pragar algumas dívidas, porém  sem duvidas, Um Conto de Natal é uma obra emocionante e reflexiva, afinal de contas, quando a pessoa nasce para rei, nunca perde a majestade e tudo o que faz fica bom, inclusive, transcende gerações.
E é por isso que indico todas as adaptações  desse clássico!
Beijos e até a próxima

quinta-feira, 22 de dezembro de 2016

Especial de Natal - O Estranho Mundo de Jack

Olá, gente

Dezembro chegou e trouxe junto consigo uma data muito especial! Sim o natal. E é claro que o Notas e Saber não vai perder a oportunidade de fazer um Especial de Natal para o blog!
Que tal começarmos tomando nota de um filme natalino que é um tanto quanto peculiar, mas não deixa de transmitir a magia do natal?
Vamos lá...


Essa é a história de Jack Skellington. Conhecido como O Rei das Abóboras ele habita na Cidade do Halloween. Neste fantástico mundo, os moradores, tais como: fantasmas, monstros, vampiros, bruxas, zumbis entre outros, vivem se preparando para a chegada do dia das bruxas, pois eles são responsáveis por todos os sustos e travessuras da data em questão.  Um dia Jack se cansa da mesmice de sua cidade e, fascinado pelas luzes e objetos natalinos, resolve que seria responsável pelo natal.
Assim, trama um plano para raptar o “Papai Cruel”, e usurpar o seu lugar nas festividades natalinas.
Esse Jack é fogo mesmo! Será que as pessoas irão ver, em vez do famoso trenó do bom velhinho sendo puxado pelas renas, o incrível Jack montado em um caixão sendo puxado por renas esqueléticas? Que horror! 

Mas, O Rei das Abóboras não era tão malvado assim, ele só estava cansado de viver sempre a mesma coisa todos os anos e sempre e sempre e sempre!  Quem nunca?

Como será que essa história vai terminar?

Não precisa dizer que esse filme é maravilhoso e contém uma trilha sonora incrível, além de ter sido produzido pelo incrível Tim Burton. Gente, essa é minha opinião de espectadora tá! Não sou critica de cinema, mas, gosto de compartilhar com vocês alguns filmes que, acredito ser legal e divertido para assistir com toda família.
Esse é um deles!
Beijos e até a próxima 

domingo, 18 de dezembro de 2016

Resenha - A Revolução dos Bichos

Autor: George Orwell
Editora - Companhia das Letras, 2007
A Revolução dos Bichos é uma fábula satírica protagonizada por animais que, cansados da tirania do patrão Sr. Jones resolvem se rebelar contra ele e qualquer humano que fosse. Os animais queriam condições de vida melhor, que todos tivessem os mesmos direitos e deverem, queriam ser livres e trabalhar para seus próprios fins. Assim, expulsam Sr. Jones da Granja do Solar, mudaram o nome para Granja dos Bichos e acabam por fazer suas próprias regras, estas, pautadas no Sistema Animalista.
Tudo ia bem, mas, em certa ocasião as coisas começaram a mudar de figura. Os porcos, que eram vistos como os mais inteligentes da fazenda, acabaram assumindo o poder e se tornaram uma espécie de “patrões” dos animais. Estes, seja por serem pouco inteligentes para entender o que de fato estava acontecendo ou por terem medo das represálias do novo líder, acabaram por permitir novamente um sistema opressor, mas, desta vez, advindo dos próprios “camaradas”.  
Ao ler esta obra, temos a sensação de estar lendo aquelas famosas fábulas de Esopo, porém contrapondo-se a elas, esta história nos revela um final triste e chocante, afinal nos retrata uma sociedade marcada por profundas injustiças sociais fazendo analogia à Revolução Russa. Qualquer um que saiba um pouco sobre a história de tal revolução, certamente perceberá  algumas semelhanças contidas no enredo. 
Ao contrário do que muitos acreditavam, ou acreditam, George Orwell, autor de A Revolução dos Bichos não era contra o socialismo, ele próprio se dizia socialista. O que Orwell quis nos mostrar em sua obra era que a União Soviética havia distorcido o conceito de socialismo. 
“De fato, a meu ver, nada contribuiu tanto para a corrupção da idéia original de socialismo quanto a crença de que a Rússia é um país socialista...” (Orwell, 2007, p.145)
Tal fato é verídico que este trecho fora extraído do prefácio que o próprio Orwell escrevera. Vale ressaltar, também, que o personagem Napoleão, o porco que acaba virando o líder cruel da Granja dos Bichos é descrito de forma muito parecida ao líder da União Soviética, Josef Stalin. Ele também era tirano e cruel com seus oponentes. 
Mas, como nada são flores, durante a Guerra Fria, o ocidente passou a usar a fábula de George Orwell como arma ideológica anticomunista. Dá para acreditar?  
A Revolução dos Bichos possui uma leitura gostosa, envolvente e inteligente. É uma história de fácil compreensão, pois o autor queria que qualquer pessoa pudesse compreendera-la e que sua obra fosse facilmente traduzida para todas as línguas.

E se vocês gostaram desse brevíssimo relato, recomendo muitíssimo essa leitura, acredite, ela vai te surpreender.
Beijos e até a próxima.

segunda-feira, 12 de dezembro de 2016

Resenha - Dom Casmurro

Autor: Machado de Assis

Sabe aquelas conversas que a gente escuta, por acaso, seja no ponto de ônibus ou sentados no banco do metrô que nos envolve de uma maneira tão grande que, mesmo sem querer a gente começa a dar uma atenção maior, inclina os ouvidos para ouvir com mais clareza os detalhes e chega até sentir vontade de entrar na conversa e participar do dialogo, mas, as pessoas simplesmente descem do ônibus e a gente fica sem saber direito o que aconteceu ao certo na história. E o que nos resta?  Começar a imaginar situações que se encaixem nos trechos ouvidos da conversa alheia. 
Se isso nunca aconteceu com vocês, meus parabéns porque comigo acontece muito. Não que eu seja curiosa, mas é que sempre gostei de ouvir história..rs!  E hoje, a resenha é de um clássico da literatura brasileira que se encaixa perfeitamente nessa alegoria citada acima.
O cenário é o Rio de Janeiro no século XIX. Época das mansões e palacetes na qual a aristocracia participava de bailes, atividades culturais e levava uma vida pautada no estilo europeu. E é nesse ambiente que Bento Santiago começa a relatar a história de sua vida. Mas, evidentemente o interesse dele não é somente nos apresentar sua biografia, na verdade o foco de tudo é nos relatar sobre seu relacionamento com certa moça chamada Capitu.
Logo no começo de sua narrativa Bento ou Bentinho nos revela a origem de seu apelido “Dom Casmurro” e que serviu de inspiração para o titulo de seu livro. Foi dentro de um trem, um rapaz começou a recitar versos ao lado de Bento, este, porém, cansado, cerrou os olhos por instantes. Bastou para que o rapaz se zangasse e lhe colocasse o apelido  de Casmurro. No entanto, segundo o narrador, não devemos levar o apelido no sentido descrito no dicionario, porém, como sendo ele um senhor introspectivo. Logo após a explicação, Bento começa a narrativa falando sobre sua infância passando para juventude, o curso de direito, o casamento com Capitu, o nascimento de seu filho, a relação conturbada com seu amigo Escobar e, em fim a duvida da fidelidade de sua esposa.
Haja vista que Dom Casmurro nos relata que aos poucos, começa a perceber certas semelhas entre seu filho e o amigo Escobar além de descreve Capitu como uma mulher sedutora, inteligente, astuta e envolvente desde sua mocidade. “Capitu, apesar daqueles olhos que o diabo lhe deu... Você já reparou nos olhos dela? São assim de cigana oblíqua e dissimulada”. Ao passo que ele, sempre foi muito ingênuo e inocente. Será?
O fato é: houve traição ou não? Quem é que sabe não é mesmo!
Afinal de contas o livro é narrado por Bentinho que nos descreve somente a sua versão da história, e ele acredita piamente na traição de sua esposa o qual era apaixonado desde a infância. Mas não devemos esquecer que ele é Advogado e, portanto, pode nos envolver com discursos tendenciosos omitindo ou acrescentando algumas informações caso quisesse.
Quando a gente lê Dom Casmurro devemos lembrar que não conhecemos todos os lados da história muito menos os personagens verdadeiramente, afinal quem é que nos descreve a história mesmo? Exato, Bento Santiago, um senhor amargurado e carrancudo. Será essa a verdadeira razão do titulo de seu livro? Para essas perguntas e indagações não teremos a resposta correta, pois, como no exemplo citado, os passageiros desceram do ônibus e a gente ficou somente com meias verdades. 
Dom Casmurro faz parte da fase realista de Machado de Assis e é um clássico que vale muito a pena ler; lembrando também que é uma leitura cobrada no vestibular.
Beijos e até a próxima 

sábado, 26 de novembro de 2016

Resenha - O orfanato da Srta. Peregrine para crianças peculiares

Autor: Ransom Riggs
Editora Leya, 2015
O Orfanato da Srta. Peregrine para crianças peculiares foi um livro que despertou meu interesse de imediato por conter uma capa fúnebre que faz menção a uma história de terror cabeluda. Sim, eu compro livros pela capa e não, o livro está longe de ser um terror daqueles escritos por  Stephen KingMas, além da capa, o que também me chamou bastante atenção foram as imagens contidas no livro. São gravuras assustadoras e estranhas que não estão ali por acaso, pelo contrário, foi a partir dessa coletânea de figuras anônimas que Ransom Riggs, autor do livro, compôs sua narrativa. Acontece que Ransom, desde pequeno colecionava fotos bem características e tentava imaginar as histórias por trás das imagens.  É certo que as figuras ajudaram bastante na composição do livro, mas o enredo cheio de aventura, mistério e fantasia também garantiu o sucesso do livro entre o público jovem adulto.
O livro nos trás a história de Jacob Portman, um jovem entre 15 e 16 anos de idade que sofre todos os dramas existenciais de adolescentes nessa faixa etária.  Com um pai frustrado por ser um escritor fracassado e uma mãe soberba e fútil, Jacob encontra em seu avô, Abraham Portman todo carinho e atenção que necessita.  Vovô Portman costumava contar a seu neto histórias sobre épocas remotas lá do País de Gales onde morou por um tempo. Ele era um judeu refugiado da 2º guerra mundial e viveu em um orfanato que, segundo Sr Portman, fora projetado para manter as crianças a salvo de monstros! Lá o Sol brilhava sempre e nunca ninguém morria ou adoecia. Era um lugar maravilhoso que acolhia crianças especiais, ou seja,  com peculiaridades que as faziam diferente das demais. Além das histórias, vovô Portman também mostrava a seu neto fotos do orfanato e de seus amigos peculiares que, diga-se de passagem, eram difíceis de serem dadas como verdadeiras. Assim, todos diziam que os relatos do pobre velho eram falsos; inclusive Jacob depois de crescido deixara de acreditar nas histórias de seu avô. Mesmo porque, há alguns dias vovô Abraham começara a agir de uma maneira bem estranha.
Infelizmente o avô de Jacob morrera de uma maneira muito triste e trágica e, como ultimo pedido, ele pede para o neto encontrar o orfanato o qual crescera a fim de avisar aos moradores do grande perigo que estava por vir.
A partir daí a história começa a se desenrolar e nos surpreender com momentos de grandes reviravoltas que, a meu ver, fazem uma analogia com os indivíduos que são perseguidos, de alguma forma, pelo grupo social que estão inseridos. Sendo assim, não se pode negar que a narrativa do autor, embora tenha sido cansativa para mim, é boa e lúdica. Não é atoa que o diretor Tim Burton transformou a história do livro em filme. Mas, não se enganem, livro e filme divergem em muitos aspectos. Dessa forma, recomendo que assistam ao filme e leiam o livro também.  
Beijos e até a próxima.

domingo, 20 de novembro de 2016

Resenha - A Rainha Vermelha

A desigualdade social potencializa conflitos entre povos! Tendo como ponto de partida essa simples frase, hoje, falaremos sobre o livro - A Rainha Vermelha.

Já ouvimos falar de muita história, verídicas, sobre casos caóticos que foram ocasionados por haver diferenças sociais no mundo. Seja por cor da pele, nível social, intelectual entre outros, as diferenças sociais contribuem para que haja um domino no sistema social na qual, parte da classe produz e a outra domina.
Na história de hoje, vamos conhecer um mundo dividido pela cor de sangue nos quais, os vermelhos sãos de origem humilde e muito pobres e os prateados são a nobreza, que, além de serem ricos, obtém poderes inimagináveis. Mare é de sangue vermelho e vive em um vilarejo miserável juntamente com sua família e, para sobreviver ela comete alguns furtos pelo vilarejo onde vive. No vilarejo de Palafitas, habitam a prole, os que vivem somente para servir a elite prateada e a um governo totalitário que exerce um poder tirano sobre o grupo social.
Mare, nossa protagonista, é uma garota forte e decidida que abomina as divisões de classes e não aceita ser tratada como diferente. Os vermelhos são os responsáveis por manter girando a roda social e inescrupulosa do mundo de Mare, São eles que vão às guerras, trabalham como escravos e vivem em um estado lastimável. Porém, por peripécia do destino, Mare se vê obrigada a trabalhar no palácio, servindo ao rei e a elite autocrata que tanto a enoja. Contudo, como nada acontece por acaso, Mare descobre que também possui poderes. Mas, uma vermelha que tem poderes pode ser uma grande ameaça! Pode haver revoluções e isso não é bom. Os prateados deverão tomar alguma atitude quanto a Mare e assim o farão.

Como dito no começo da postagem, a desigualdade social potencializa conflitos entre povos e nessa história não vai ser diferente. Aqui, vamos encontrar disputas pelo poder, politica de pão e circo, violência e muita morte e, até um triangulo amoroso que se torna secundário tamanho são os problemas sociais que encontramos na trama, porem, vale ressaltar que, mesmo a história sendo envolvente e com um final surpreendente, ao ler, a sensação que me deu foi a de ter encontrado pequenos recortes de outras histórias, por exemplo, X- Man; Jogos Vorazes; A Seleção entre outros. São muito nítidas as referências dessas obras na composição de A Rainha Vermelha, mas, se você é fã das histórias citadas acima não vai se incomodar com as pequenas alusões. Eu li e não me incomodei, achei a história bem construída e me deu até vontade de ler os próximos. 
E você, já leu? O que achou? Participe deixando suas experiências com a obra aqui nos comentários.
Beijos e até a próxima.

terça-feira, 15 de novembro de 2016

O Limpador de Placas

Era um dia comum de estágio no ensino fundamental I, precisamente no 3º ano de uma Escola Estadual localizada em um bairro na zona leste do estado de São Paulo; Bem, pelo menos eu imaginava ser um dia comum, na qual eu seguiria uma rotina de observações que me levariam a profundas reflexões sobre as práticas escolares. Mas, de relance vejo um menino alvoroçado e chateado em um pequeno canto na sala de aula. 
Sem delongas lhe pergunto o que havia acontecido para tê-lo deixado daquele jeito. Ele me disse que não gostava de ir à escola e que estava lá por obrigação, pois seus pais estavam o castigando por ele ser um menino mal. É que, uma semana antes da minha chegada o menino em questão havia tentado fugir da escola e, pasmem, até conseguiu quebrar os portões da instituição. Meio inexperiente, tentei dizer palavras que pudessem fazer sentido à sua estadia na escola, porém a resposta do garoto foi essa: “a única coisa importante nesse mundo é saber a direção dos lugares”. Eu não entendi muito bem, mas logo o garoto me confessou que gostaria de viajar e conhecer o mundo todo e não queria ficar preso em uma sala de aula chata aprendendo coisas que não ia precisar. Em suas explicações para tentar se livrar da escola e de mim, o menino disse algo que me deixou pensativa: “ Eu posso aprender tudo o que preciso na rua”.
Nesse momento, me bateu uma ideia, e ela pulsou como as epifanias que Clarice Lispector dizia ter quando criava suas obras. Dentro da minha bolsa havia um livro que poderia me auxiliar a fazer um trabalho dirigido e que tivesse significado real para aquele garoto. Quer saber qual o livro? Simples O Limpador de Placas.
O Livro trás a história de um senhor humilde que trabalhava limpando placas. Ele era feliz em sua profissão e fazia seu trabalho com muito esmero, porém, um dia, ouviu uma conversa entre mãe e filho e, desde então não foi mais o mesmo. Acontece que aquele homem descobriu que não conhecia nada sobre as placas da cidade que ele limpava há anos. Por que tinham aqueles nomes? Nomes esses que lhes soavam familiar como, por exemplo, a Rua Guimarães Rosa. Assim, decidiu anotar os nomes a fim de fazer uma pesquisa sobre eles. Então descobriu milhões de histórias e novidades. As placas levavam nomes de escritores, poetas e músicos renomados e, para o Limpador de Placas foi uma maravilha aprender sobre cada uma delas. Seu trabalho foi além e aquele homem sentiu-se realizado; até foi convidado para um programa de televisão, e no final......bem ai vocês vão ter que descobrir. Só posso adiantar que é um final surpreendente e que nos deixa uma bela lição.
E foi com essa linda história que comecei a realizar um trabalho didático a partir da realidade daquele menino. Claro que fui supervisionada pela professora titular da sala que, diga-se de passagem, é maravilhosa e me ajudou bastante. Eu queria que, assim, como o Limpador de Placas foi muito além de suas expectativas, aquela criança, que se dizia má, também enxergasse além. De certa forma o menino não estava errado o conhecimento salta para além da sala de aula. E, para tanto precisamos fazer com que o ensino e aprendizado faça sentido real às crianças. 
Assim, montamos um projeto sobre literatura que superou minhas expectativas. A escola toda se mobilizou. E o menino que queria viajar pelo mundo todo, aprendeu que é importante ir à escola, pois lá, ele aprenderia a ler e ler é fundamental para compreender o que diz as placas que mostram a direção da jornada que seguiria quando adulto. Literalmente.
E vocês? Têm histórias pedagógicas para compartilhar? deixe nos comentários. 
Beijos até a próxima 

quinta-feira, 3 de novembro de 2016

Doctor Who - 12 Doutores - 12 Histórias

Quem me conhece, sabe que sou super fã de Doctor Who. E como não gostar de uma série que está no ar há mais de 50 anos? Já dá para notar que é excelente, não é mesmo? Sendo assim, não poderia deixar de falar sobre essa série  aqui, no Notas e Saber.
Bem, para começar, vamos situa-los na trama. 
Doctor Who é uma série de ficção científica britânica transmitida pela BBC desde 1963 que vai contar sobre as aventuras de um alienígena que tem a aparência de um humano, mas, pertence ao grupo dos Senhores do Tempo. Ele vivia em um planeta chamado Gallifrey que foi destruído matando todos os iguais de sua espécie. Desse modo, o Doutor é o ultimo Senhor do Tempo. Seu nome jamais foi revelado, assim, a pergunta que fazemos constantemente é: Doutor quem? Ou em inglês Doctor Who? Esse é um grande mistério que se encontra na série.
Desde sua estreia, mais de doze atores deram vida ao personagem do Doutor, isso porque nosso querido alienígena pode se regenerar, mudando sua aparência física e sua personalidade, mas, conserva, consigo suas histórias e lembranças. A série foi dividida em dois períodos: a era clássica que vai de 1963 a 1989 e a era atual que começou em 2005. Como a maioria, comecei a assistir  pela era atual e, não se preocupem, dá para entender toda a história sem o menor problema.
O Doutor tem uma nave espacial, precisamente uma maquina do tempo chamada TARDIS (Tempo e Dimensões Relativas no Espaço) que é maior por dentro do que por fora e cuja aparência é de uma cabine telefônica de policia da antiga Inglaterra. Nela, o Doutor vive grandes aventuras, sempre acompanhado,em sua maioria, por um ser humano, que viaja com ele por todo tempo e espaço salvando planetas de ataques inimigos.
E agora que vocês já sabem um pouquinho sobre o fenômeno Doctor Who, vou contar para vocês minha experiência ao ler o livro Doctor Who – 12 Doutores – 12 Histórias.
O livro é divido em 12 histórias, cada uma escrita por 12 autores diferentes, que vai narrar às aventuras de todas as regenerações do Doutor. O mais legal no livro é que os autores tomaram um cuidado especial nas particularidades e trejeitos de cada Doutor, assim, conseguiram captar a essência de cada um deles de uma maneira muito especial.
As histórias foram muito bem construídas e são inéditas, ou seja, não há episódios sobre esses contos. Em fim, esta edição está maravilhosa, a capa é linda, as folhas são amareladas, o espaçamento é ótimo e as 470 páginas do livro estão recheadas de histórias maravilhosos que nos envolve por completo. 
Posso dizer que eu amei as doze histórias e as li com imenso carinho. Se você ainda não leu ou assistiu ao Doctor Who, não perca tempo. É uma série que vai te surpreender.
E se vocês quiserem que eu faça um pequeno resumo sobre cada conto, deixe aqui nos comentários que farei com maior prazer.
Beijos e até a próxima 

segunda-feira, 31 de outubro de 2016

Halloween? Por quê?


Que no dia 31 de outubro é comemorado o Halloween ou dia das bruxas, nós sabemos, mas, por que causa motivo, razão ou circunstancia?  E o que é a tal Reforma Protestante a qual os fieis tanto falam?
Como menina curiosa que sou fui tomar nota dessa história e encontrei informações bem legais que nos ajudarão a entender. Vamos lá...
Para quem pensava que o Halloween é de origem estadunidense, se engana, a cultura foi criada por irlandeses e chegou até a América do Norte por meio dos imigrantes. Sendo assim, não é só nos EUA que se comemora o dia das bruxas, pelo contrário, em muitos países encontramos enraizada tal cultura, claro, cada um com seu jeitinho. Aqui no Brasil, por exemplo, criamos o dia do Saci em contraposição ao dia das bruxas, mas não deixamos de incorporar a festa de Halloween em nosso calendário.
Existem muitas lendas que tentam explicar a comemoração dessa data. Uma delas diz que há um elo entre o mundo dos mortos e dos vivos que se intensifica nesse dia, e tal ligação é capaz de abrir um portal para que os espíritos malignos invadam corpos e ganhem vida. Então, para livrar suas almas e confundir os espíritos maus, as pessoas começaram a colocar objetos macabros nas portas de suas casas e saiam nas ruas fantasiadas. Não é preciso dizer que esse ato tornou-se tradição.
Os símbolos utilizados nas festas também têm suas histórias macabras, é o caso da abóbora e das velas que deriva da lenda de um homem chamado Jack. Diz a história que o homem resolveu zombar do diabo e, quando morreu, não pode entrar no céu nem no inferno e, assim, sua alma ficou presa na escuridão. Desde então, são colocadas velas dentro de abóboras para iluminar o caminho de Jack. Que medo!
Mas, por ser uma festa pagã, o Halloween foi condenado pela Igreja Católica em toda Europa, e, na Santa Inquisição, as pessoas que participavam da festa eram destinados a morte. E foi nesse período sangrento que o Halloween virou o Dia das Bruxas. 
Caso encerrado e mistério resolvido.
Agora, e a Reforma Protestante? 
No dia 31 de outubro também é comemorado o dia da Reforma Protestante, ocasionada por Martinho Lutero em 1517 que se indignou com as indulgências da igreja católica e o poder soberano do Papa e elaborou 95 teses que iam contra tais atos. Ele fixou as teses na porta da Igreja de Wittenberg juntamente com um convite a fim de debater sobre elas. É que Lutero cria em uma salvação, não pelas obras, mas pela graça de Deus. “Porquanto, pela graças sois salvos, por meio da fé, e isto não vem de vós, é dom de Deus” Efésios 2:8.
Calma, vou explicar direitinho, a igreja católica, naquela época, tinha um enorme poder politico e econômico e barganhava, sem nenhum pudor, a salvação dos fieis a partir das vendas de indulgências, ou seja, o perdão divino só será concedido a quem puder pagar por ele. Pois é, a remissão de pecados vinha por meio das obras. Como vemos, era uma forma da igreja ganhar dinheiro fácil. Alguma semelhança com os dias atuais? 
É amigo Lutero, se você soubesse que hoje em dia, muitas denominações dizem levantar a bandeira da "verdade", no entanto, saem por ai enganando muitos religiosos. Lobos em pele de cordeiro. Acho que estamos precisando de uma nova reforma hein.
Lembre se do que palavra de Deus diz em 1 João 4.1 "Meus queridos amigos, não acreditem em todos os que dizem que têm o Espirito de Deus. Ponham à prova essas pessoas para saber se o espirito que elas têm vem de Deus; pois muitos falsos profetas já se espalharam por toda parte".
Mais um mistério solucionado! 

domingo, 30 de outubro de 2016

Resenha - Caixa de Pássaros


Quem ai está curioso para saber a história do livro Caixa de Pássaros? Bem, eu estou ainda mais porque a resenha de hoje foi feita por uma amiga muito especial. Ela é leitora aqui do blog e deu sua colaboração para que nossa semana arrepiante fosse ainda mais divertida.
Obrigada, Tamires Herreira pela participação.
Agora, chega de conversa e vamos nos deleitar com essa excelente resenha.

Caixa de Pássaros – Josh Malerman

Imagine uma vida maravilhosa ao lado de sua irmã, numa cidade cheia de diversão, sem hora para ir ou voltar. E de repente, você descobre uma gravidez em meio ao fim do mundo onde alguma coisa la fora esta fazendo as pessoas se mutilarem, se suicidarem, matarem sem motivos aparentes, enlouquecerem e o pior, ninguém sabe o que é pois quem viu não sobreviveu para contar. Quer segurança? Tape as janelas de casa com tudo o que encontrar, construa barreiras em suas portas e de maneira alguma saia sem uma venda nos olhos. Não abra os olhos!
Josh Malerman nos causa arrepios nessa trama narrada na maior parte do tempo no ponto de vista de sua personagem principal, Malorie. A historia se divide entre presente e passado e te prende principalmente pela ideia de não saber exatamente o que é essa criatura ou fenômeno. Posso te garantir, não espere por zumbis, ets ou demônios, você irá encontrar um mundo sombrio com sussurros e ruídos que podem te atacar a qualquer momento exatamente na casa onde você era feliz com sua família ou na escola em que você fez vários amigos, a cidade que você achava que conhecia não existe mais e a única chance de sobreviver é não abrir os seus olhos de jeito nenhum, contar com a ajuda de uma caixa de pássaros e com a sorte!
Além do texto maravilhoso, o que mais me prendeu na leitura foi o fato de deixar em primeiro plano a reação dos seres humanos, como a pressão de ser ameaçado por uma coisa que você não imagina o que seja transforma as pessoas, a historia não retrata as criaturas mas o desespero e o medo dos personagens e te faz pensar como isso poderia realmente acontecer, como essa ameaça pode estar mais perto do que você imagina.
E não querendo desanimar ninguém, pois a historia é realmente DEMAIS, quem estiver esperando um final revelador vai se decepcionar. Talvez não exista um argumento perfeito para descrever essa criatura a ponto de causar um impacto maior que a historia toda. Mas, pensando bem o autor nos deixa claro que o objetivo dele era nos aterrorizar com os detalhes e nos prender até o final, o que diga-se de passagem, faz com maestria!
Depois de ler esse livro, você nunca mais irá sair de casa sem alguma coisa que sirva para cobrir os olhos!

Por: Tata Herreiro

E se vocês gostaram da resenha de hoje e querem, assim como a Tamires, participar ativamente, entre em contato comigo por – mail e, claro, siga a nossa página.

Beijos e até a próxima 

sábado, 29 de outubro de 2016

Vale a pena ver de novo - Filmes


Atualmente, são lançados uma enxurrada de filmes que abordam o tema sobrenatural. Podemos citar: Boneco do Mal, Invocação do Mal, Quando as luzes se apagam entre outros. Esses filmes nos provocam sensações angustiantes e ficamos, muitas vezes, amedrontados. Isso porque o enredo da história e a  tecnologia utilizada na trama prende tanto nossa atenção que conseguimos acreditar na veracidade de tudo aquilo. Mas, nessa semana, gostaria de relembrar com vocês, filmes antigos que, mesmo com poucos recursos tecnológicos, nos deixou com “cabelos em pé” e um friozinho na espinha.

E que soe os tambores......preparados? Então vamos lá:

O Iluminado
Baseado no livro de Stephen King, a história conta sobre Jack Torrence, um escritor meio frustrado que, por peripécias do destino aceita um emprego de zelador em um hotel chamado Overlook. O lugar fica fechado durante todo o inverno devido à quantidade de neve que impossibilita sua abertura. Sendo assim, durante os meses de inverno somente o novo zelador e sua família, ficam hospedados no local.
Com toda aquela paz e sossego que o ambiente propiciava, Jack imaginava ter encontrado um lugar ideal para compor e refletir sobre a história de seu novo livro. Porém, coisas estranhas começam a acontecer no hotel. Danny, o filho do casal, começa a vê e pressentir que algo de ruim aconteceu e acontecerá ali. Fantasmas começam a aparecer e revelar segredos sombrios do hotel. Passado alguns dias, sentimentos esquisitos e pensamentos malignos se apoderam de Jack e, de uma hora para outra, ele se transforma em um ser, capaz de cometer terríveis atrocidades.
Não sabemos até que ponto os seres sobrenaturais da trama são reais, pois como em Hamlet, Jack também possuía traumas  que o torturava psicologicamente.

Chucky
Quem se lembra das famosas bonecas Xuxa? Segundo a lenda, de manhã ela era um brinquedo normal, mas a noite, quando todos estavam dormindo, ela ia ao pé de sua cama e te enforcava. Ou ainda a lenda do boneco Fofão que tinha um facão escondido dentro de seu corpo. De noite ele pulava em cima das crianças e as esfaqueavam. Que horror!
Mas, nenhum desses brinquedos citados a cima eram pior que Chucky O boneco Assassino.  Pois é, durante muito tempo o SBT, em um de seus programas chamado Cinema em Casa, nos deixava de cabelos em pé e com muito medo, ao transmitir um clássico dos filmes de terror da minha época.
A trama conta a história de um serial killer chamado, Charles Lee Ray que, logo no começo do filme é baleado e fica gravemente ferido. Vendo que está prestes a morrer, corre para dentro de uma loja de brinquedos e utiliza de encantamento vudu a fim de que sua alma entre em um boneco qualquer da loja. Para conseguir tomar a forma humana novamente Charles precisa encontrar um humano e lhe contar sobre sua verdadeira identidade e, só poderá possuir o corpo dessa única pessoa.
Um menino chamado Andy, em seu aniversário ganha um boneco de presente e, para sua infelicidade, é  o brinquedo possuído pelo espirito de Charles.
Dessa forma, Chucky tenta de todas as formas, atrair Andy para possuir o corpo do menino e voltar a ser humano.

Pois é, nada melhor do que rever esses filmes antigos na semana do halloween, acredite,
vale a pena ver de novo. 
Beijos e até a próxima.

sexta-feira, 28 de outubro de 2016

TAG – Cenário Assustador


Hoje é dia de TAG, a primeira do blog....Eeeeeee.
Esse Halloween está trazendo muitas surpresas hein!
A ideia é montar um cenário assustador, a partir de objetos e personagens, seja de  livros, filmes e séries e, em seguida, dar um final feliz a ele.

Vamos lá?

1º Um local para passar a noite de halloween:
O local que escolhi não é bem uma casa, na verdade é o Hotel Overlook onde Stephen King descreve, de forma bem macabra, um cenário pavoroso para compor seu célebre livro O Iluminado.


2º Algum personagem para passar a noite com você
Com certeza convidaria o Doctor Who, em especial em sua 11º regeneração que foi interpretado magnificamente, na série de TV por  Matt Smith. Primeiro, porque eu tenho certeza que ele tornaria a noite hilária, apesar de assustadora. Segundo porque ele nunca deixa seus companheiros para trás e faz de tudo para ajuda-los. Terceiro, como um Senhor do Tempo, alienígena por sinal, já está acostumado a vivenciar coisas estranhas e sombrias, sem contar que ele possui uma máquina do tempo chamada TARDIS e uma chave de fenda sônica que poderia nos tirar dali em questão de segundos.


3º  Um Vampiro
Conde Drácula. Há anos que Drácula vem botando medo em muitas pessoas, imagina só ficar presa com ele e ainda por cima, em uma casa mal assombrada. credo!

 4º Um espirito ou fantasma.
Escolho o Brincalhão, um demônio da série sobrenatural. Só para vocês terem uma ideia, Brincalhão já zombou de Dim e Sam em uma pegadinha assustadora. A brincadeira consistia em fazer Sam reviver o mesmo dia dezenas de vezes e, em todas as vezes, via seu irmão, Dim, morrer de maneiras arrepiantes. Não se engane com a aparência angelical. 

5º Escolha um personagem literário que está em perigo e que você precisa salvar.
Por Clarice Lispector descrever Macabéa como uma nordestina muito ingênua, que leva uma vida simples e sem grandes emoções, acredito que ela poderia ser influenciada por algum espirito maligno e, dessa forma, estaria mais propensa a correr algum perigo mortal.

6º Como você salvaria o personagem.
Como eu estaria presa com o Doctor, usaria a chave de fenda sônica dele para livrar Macabéa, caso ela estivesse presa em alguma sala ou amarrada. Depois fugiria na TARDIS, para uma nova realidade.

Bem, é isso. Espero que tenham gostado dessa nossa primeira Tag e sintam-se livres caso queiram responder também.
Beijos e até amanhã

quinta-feira, 27 de outubro de 2016

Contos Arrepiantes - A menina da Lacuna

                                                                            

Olá...

Hoje eu trouxe, para deixar nossa semana ainda mais arrepiante, uma lenda urbana japonesa. Sim, os japoneses têm umas lendas meio esquisitas, mas a que eu vou contar aqui é de botar medo em qualquer um. Fiquem de olhas bem abertos e o principal: não se esqueçam de preencher todas as lacunas que possam existir dentro da casa de vocês. Pronto? Então vamos nessa.
Se você cresceu na casa de avós com descendência japonesa, como eu, certamente suas recordações são bem diferentes, pelo menos as minha são. Sabe aqueles pratos gostosos e saborosos que as avós fazem para os netos? Então, eu também comia, mas ao invés de bolo de cenoura com cobertura de chocolate, comia onigiri, uma espécie de bolinho de arroz enrolado num pedaço de folha de nori. Delicia. E não pense que ficava sem doce não, porque minha oba-chan sempre deixava comer um manju, um doce de feijão até que gostosinho. E os sucos e refrigerares? Eram substituídos por chás, e o meu preferido era o de genmaicha, o famoso chá de pipoca. Que saudades!
E como toda casa de avós, sempre tem a hora das histórias, contos e lendas. No meu caso ouvia muitas historinhas japonesas. Tinha uma coleção de livros em nihongo e alguns mangás também.  Em um desses dias de historinhas, minha avó contou uma lenda japonesa que me deixou tão aterrorizada que a noite tive que dormir na cama, junto com ela. Gente eu era até que velhinha para ter medo viu.
Em primeiro lugar já digo que a lenda não é muito longa, mas quem disse que para ser assustadora a história precisa de páginas e páginas, não é mesmo?
A lenda da menina da lacuna faz com que tenhamos medo dos pequenos espacinhos que existem dentro da nossa casa. 
Minha vó contou que por essas lacunas, mora o espirito de uma garota, silenciosa e macabra, sempre escondida a procura de alguém para brincar. Se você passar por uma dessas fendas e encontrar a menina, e ela te convidar para brincar de esconde-esconde, caso aceite da primeira vez, não te acontecerá nada, porém, na segunda vez, ela sugará sua alma e você está perdido para sempre. Nunca mais será achado. Minha vó também contou que algumas pessoas acham que as almas perdidas vão diretinho para o inferno, pois essa menina, na verdade é um demônio.
Se isso é verdade eu não sei, mas que eu fiquei com medo, isso eu fiquei.
Bem, espero que tenham gostado dessa lenda japonesa. Garanto que pelo menos ficaram com friozinho na espinha.
Beijos e até a próxima 

quarta-feira, 26 de outubro de 2016

Contos Arrepiantes - Os Três cabelos de ouro do Diabo



Olá.... 
Preparados para mais um conto de arrepiar?  Eu não sei vocês, mas o que mais me deixa intrigada quando se fala em sobrenatural, são os demônios. Talvez seja pelo fato de eu acreditar que eles existam e que podem tomar a forma de qualquer coisa para querer nos botar medo. Vocês se lembram da postagem de ontem, quando falei que adorava a hora da leitura na escola? Então, num desses dias, minhas amigas e eu encontramos um livro um tanto quanto peculiar. Chamava-se: Histórias da Carochinha que nada mais é do que uma coletânea de contos elaborados pela editora Ática a fim de que as próprias crianças pudessem ler e compreender as histórias por si só. 
Minhas amigas e eu, pegamos o tal livro da Carochinha para ler. Não é preciso dizer que só pela capa eu me assustei... Esses três moços ai me colocava um baita medo... rssssss. Gente, eu era criança né, tinha uns 9 anos.  Mas, dentre as histórias contidas no livro, teve uma que nos chamou atenção.

No conto de hoje, trago a vocês a história de um rapaz que precisou ir até ao inferno e ficar frente a frente com o diabo somente para poder provar o amor que sentia por uma bela princesa.
Era uma vez um menino que nascera em uma casa muito pobre e humilde, mas que, ao contrário das outras crianças, nasceu com todos os dentes na boca e, por isso, os vizinhos e seus pais acreditavam que aquilo só poderia ser sinal de boa sorte. Além disso, em seu nascimento, foi profetizado que ele se casaria com a filha do rei em seu 15º aniversário. A noticia correu feito vento e logo o rei soube dessa profecia.
Como o rei não queria que sua linda filha se casasse com aquele menino pobre, resolveu tramar, de todas as formas, contra a vida do pequeno. E quando eu digo de todas as formas foram muitas mesmo. Desde joga-lo rio abaixo até enviá-lo para o inferno.
E é nesse ponto que a história começa a ficar medonha...
Por peripécias do destino o menino, conhecido por todos como o filho da sorte, casa-se com a filha do rei. Mas,  para provar o amor que sentia pela princesa, ele deveria ir até ao inferno e roubar três cabelos de ouro do Diabo. Se o menino conseguisse tamanha façanha, estaria livre para juntar-se a família real.
Acontece que ninguém, jamais, voltou do inferno. O que fazer? 
O rapaz seguiu as ordens do sogro e partiu rumo ao inferno. 
O lugar era horrível, tinha um cheiro ruim, era escuro, havia pessoas gemendo e gritando de dores e tristezas eternas. Era perturbador os gritos das almas perdidas. 
Na época em que li esse conto, fiquei com medo, ao imaginar o sofrimento das pessoas que poderão passar a eternidade no inferno, onde só se encontra dor, lamentos e sofrimento.
Agora me diga se não é assutado imaginar as almas lamentado no sofrimento eterno? E olha que essa é uma história infantil hein.
Bem, leiam o final e descubra o que aconteceu com o menino da sorte, o rei impiedoso e com o diabo. Que é claro que eu não vou contar...rssss. E se vocês gostaram da história de hoje não se esqueçam de seguir nossa página e ficar por dentro de todas as novidades.
Beijos até amanhã.